sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O que dizer quando nos faltam palavras...


Hoje fiquei procurando na internet um texto interessante, que falasse aquilo que eu gostaria de dizer a vocês. Não encontrei. Então resolvi eu mesmo produzir um, afinal não seria justo, pelo tanto que falamos aqui sobre a importância de incentivarmos nossos alunos a serem leitores/escritores, eu deixar este momento passar em branco. Então resolvi, colocar aqui no papel tudo aquilo que está em meu coração.
Neste dia está encerrando um curso que no inicio fiquei um pouco apreensivo em aceitar, pois iria trabalhar com colegas, professores de língua portuguesa e isto me causava uma certa insegurança. Fui para a capacitação inicial na UNB e comecei a sentir uma certa segurança. Começamos o trabalho aqui e com o tempo o que pude perceber é que em momento algum eu era apenas o tutor, mas era também um cursista, pois em determinados momentos eu aprendia mais que ensinava, sem contar no relacionamento maravilhoso que vi sendo criado entre nós, ao longo dos meus dez anos de Secretaria Municipal de Educação este foi o melhor momento que vivi, pois foram meses de aprendizado, onde eu aprendi muito mais que ensinei.
Hoje me sinto triste e feliz ao mesmo tempo. Triste porque é o último dia e por mais que sejamos colegas, vivamos na mesma cidade não nos encontraremos com tanta freqüência, afinal cada um trabalha em uma escola, tem uma vida própria, mas em contrapartida sinto-me feliz porque vejo que o trabalho foi realizado com êxito, todos saímos daqui hoje um pouco melhor do que começamos e isto é o mais importante na vida. Espero que surja novamente outras oportunidades de nos encontrarmos e que possamos verdadeiramente nos doarmos como fizemos este ano, nos doarmos no sentido de termos boa vontade para aprender, para trabalhar em equipe e principalmente para melhorarmos não só como profissionais, mas também como seres humanos, porque para mim isto foi o que aconteceu aqui, não sairemos daqui só com a conclusão de mais um curso de formação continuada, mas sairemos daqui com a certeza do dever cumprido, pois fizemos tudo o que nos foi proposto. Parabéns para cada um de nós.

Com carinho...


Professor/tutor: Fernando F. dos Santos

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Veja que interessante...


Em um dos encontros fizemos a análise dos livros didáticos e achamos este texto sobre variação linguistica, em um livro do 6° ano, achei muito interessante e ai resolvi compartilhar com vocês...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Turma do Módulo 2 - Padre Bernardo-GO


É interessante pararmos em determinador momentos para analisarmos a maneira como determinadas coisas que acotencem em nossas vidas, passam rápido e também como nós seres humanos temos facilidade em nos apegar àquelas pessoas com quem nós convivemos por um certo período de tempo, isto foi o que aconteceu com as minhas cursistas, foram tantos momentos juntos que agora que estamos chegando no fim deste trabalho já estou começando a sentir saudades, afinal foram vários meses juntos, nos encontrando uma vez por semana, trocando experiências e aprendendo uns com os outros.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Meu blog...

É incrível como as coisas acontecem em nossas vidas, há menos de um ano, eu não sabia direito nem o que era um blog, sendo assim eu nunca imaginaria ter um algum dia, e hoje diante desta realidade que nos foi colocada quando iniciamos o curso do CFORM/UNB, Alfabetização e Linguagem, fomos incentivados a criar um blog, que seria o principal instrumento de avaliação do curso e hoje fazendo o trabalho do professor Dioney, parei pra analisar o quanto este espaço virtual tem sido útil em minha vida, o bem que ele tem me feito é indescritível, pois sempre gostei muito de escrever, mas nunca fui de expor nada daquilo que escrevia e hoje estou aqui, expondo um pouco da minha vida, um pouco do que sinto e devo muito disto à esta proposta inovadora, que aceitei no início do curso e agora só tenho uma convicção que o curso terminará, mas o meu blog certamente não...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


Hoje estava relembrando com os cursistas algumas atividades interessantes que fizemos durante o curso e eles me disseram que uma das que mais gostaram de desenvolver foi a análise do livro didático, ai lembrei que tinha algumas fotos aqui no computador que eu não tinha postado. Foi interessante também vermos quantos vínculos foram feitos durante todo este processo, foi sem dúvida algo enriquecedor tanto para eles, quanto para mim...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


Estudando em um dos vários encontros que tivemos na UNB, foi um ano muito proveitoso, cada encontro foi único...
Caroline, uma excelente professora, todas as aulas com ela foram muito proveitosas...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Reflexão enviada pela colega Isabel, achei muito interessante e resolvi dividir com todos aqui...

UM ALERTA PARA OS PAIS!

O NÃO DE ELOÁ!

ARTIGO PUBLICADO NO JB, DA DRª MARIA ISABEL, PROFESSORA DE PSICOLOGIA.

Não quero ser mais um desses psicólogos de araque que infestam os programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem serem chamados.
Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único.
Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.
Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19.
Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o
filho do tal apartamento a puxões de orelha.
Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial
maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já
tinha escapado com vida.
Faltou a polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a
garota de volta pra lá.
Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador converssasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.
Simples assim. NÃO. Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi
punida com uma bala na cabeça.

O mundo está carente de NÃOS.

Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças.
Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos ( e alguns maridos, temem dizer não às esposas ).
Pessoas têm medo de dizer não aos amigos.
Noras que não conseguem dizer não às sogras.
Chefes que não dizem não aos subordinados.
Gente que não consegue dizer não aos próprios desejos.
E assim são criados alguns monstros.
Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas.
Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor,da namorada, do gerente do banco.
Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.
Os pais dizem, 'não posso traumatizar meu filho'.
E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos.
Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de
aniversário faraônicas para suas crias.
Sem falar nos adolescentes.
Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer:
Não, você não pode bater no seu amiguinho.
Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos.
Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai passar a madrugada na rua.
Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas não são companhias pra você.
Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate.
Não, aqui não é lugar para você ficar.
Não, você não vai faltar na escola sem estar doente.
Não, essa conversa não é pra você se meter.
Não, com isto você não vai brincar.
Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.
Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS, crescem sem saber que o mundo não é só deles.
E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam. Usam
drogas. Compram armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o pneu do carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua.
E daí por diante.
Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo
contrário.
Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não.
Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também
responsabilidade.
E quem ouve uns nãos de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso.
Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem.
O não protege, ensina e prepara.
Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo.
Nem sempre consigo, mas tento.
Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor.
E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.'

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Memorial - "A leitura em minha vida"

Memorial – “A leitura em minha vida”

Sempre fui uma criança à frente do meu tempo, pelo menos eu sempre me via assim, mesmo quando era pequeno e não tinha nenhuma experiência escolar, já gostava de ouvir e contar historias, lembro que pegava cadernos e fazia de conta que estava escrevendo, ou então abria livros e dizia que estava lendo. Aos sete anos fui para a escola, lembro-me como se fosse hoje, quando cheguei aquele lugar mágico e encantador, com uma professora chamada Regina, que fez questão que a chamássemos de tia Regina.Nos primeiros dias de aula não gostava muito do ambiente, acho que por não poder sair a hora que quisesse, ou então por estar reunido com tantas crianças ao mesmo tempo, não sei bem o porquê, só sei que não gostava, mas minha mãe sempre me dizia que eu precisava ficar na escola e aprender tudo o que a professora me ensinasse, pois o aprendizado que eu adquirisse na escola seria o único bem que ninguém nunca poderia me tomar e que o sonho dela era que eu me formasse um dia, não sei ao certo, mas não havia nenhuma profissão em mente, acho que no fundo ela queria que eu me formasse em alguma coisa, pois ela mesma não tinha estudado muito e achava brilhante quem dava continuidade aos estudos. Lembro-me ainda que com o passar do tempo a escola se tornou meu lugar predileto, acordava cedo e ficava ali brincando com os meus irmãos e primos de escolinha e na escolinha eu era sempre o professor, creio que já era um dom natural que tinha, sei também que naquele ano eu me tornei o melhor aluno da sala, sempre me destacava em leituras e lia tudo o que aparecia na minha frente, lia de tudo, assim minha mãe comprou uma coleção de histórias infantis para mim, daquelas cheias de ilustrações e eu mais que depressa lia tudo, as vezes deixava de comer ou brincar para ficar lendo. E o tempo foi passando e eu sempre lia muito, nas férias lia diversos livros, e me lembro também que gostava muito de ler livros didáticos, prática que hoje não vejo os alunos praticarem mais. Sei que li muitos livros quando era criança, mais teve um que me marcou muito foi o Gato de Botas, achava o máximo aquela história e se não me engano fazia quarta série quando a li. Agora durante toda a minha vida escolar tive excelentes professores, mais sem dúvida a que mais marcou minha vida foi a professora Maria do Carmo, ela foi minha professora na segunda série e todos os dias ela lia para nós em sala de aula e isso para mim era algo encantador. Acho que ela foi uma das maiores incentivadoras a leitura que tive em toda a minha vida escolar. A escola onde eu estudava não tinha uma biblioteca, mas tinha muitos livros na sala dos professores e alguns professores levavam livros pra sala de aula dentro de um baú, chamado de baú literário, e ali a gente abria o baú e pegava os livros emprestado pra ler na sala e algumas vezes até levávamos para casa. Ainda no ensino fundamental tive uma professora de língua portuguesa excelente ela se chama Dalka e nos incentivava muito a ler, criar histórias e contá-las. No ano de 1994 comecei a fazer o ensino médio, por estar fazendo Magistério, não tinha nenhum professor assim que fosse muito diferente do outro, todos eram muito bons, alguns no entanto além do conteúdo nos ensinava coisas práticas para a vida. Gostava muito da professora de Psicologia e Didática, pois ela não se limitava a dar o conteúdo, mas também a nos ensinar a sermos melhores como pessoa, nos dava dicas importantíssimas. Ela na verdade era uma professora aposentada já, que não tinha necessidade alguma de estar ali trabalhando, no entanto trabalhava ainda porque acreditava na educação e era uma das únicas com curso superior em pedagogia na cidade, portanto ela trabalhava mais por favor do que por necessidade. Todos os conteúdos que estudávamos eram importantes, no entanto tinha alguns que por ser ministrado por professores, talvez não muito empolgados com a profissão ficavam um pouco a desejar. Durante o meu ensino médio não fiz muitas leituras interessantes não, quase todos os livros que lia eram livros teóricos e achava horrível, no entanto um dia a professora de literatura pediu que lêssemos o livro “ O Seminarista”, na primeira leitura não gostei muito, no entanto teríamos que fazer um seminário sobre o mesmo, ai o li mais uma vez e gostei muito, acho que foi este o livro que mais me marcou no ensino médio.
Ai conclui o ensino médio em 1996 e comecei a trabalhar como professor em 1997. No ano de 2000 fiz vestibular pra Pedagogia e passei, iniciei o curso, no entanto não era realmente o que queria, no ano seguinte fiz o curso de Letras e ai sim comecei a me sentir realizado, pois todos os conhecimentos que vinham até mim ali era muito significativo, e aprendi muito, as aulas eram muito interessantes, os professores também. Lembro-me que quando fiz uma disciplina chamada Novas Tecnologias em Educação gostei muito da forma como a professora trabalhou o uso das Novas Tecnologias em Educação, e como quase todos ali já eram professores podíamos colocar em prática tudo o que aprendíamos na faculdade e isso era muito válido na época. As melhores aulas que tive foram as de literatura brasileira, o professor Carlinhos era magnífico, a cada aula ele nos falava sobre um autor e ali ele contava cada coisa que acabava fazendo com que a gente corresse pra biblioteca e pegasse todos os livros possíveis para lermos, li muito durante esse período e as leituras que mais gostei foram as de Clarice Lispector, nossa na época acho que li quase tudo o que Clarice escreveu e devo muito disso a este professor magnífico que tive, pois ele sim me ensinou a motivar os meus alunos ainda mais a ler.
Hoje me vejo como um leitor quase fanático, pois tenho verdadeira loucura por leitura, leio de tudo o que se passa em minha frente, e não tenho preguiça de ler, a única coisa que sinceramente não gosto é de leitura forçada, gosto de ler por prazer e não por obrigação, e para isso é necessário só uma coisa, a pessoa me mostrar o quanto a leitura que ela esta fazendo e boa que corro pra ler também.
Fernando F. dos Santos

Oração do Professor:

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,Dai-me esta graça que vem do amor.Mas, antes do ensinar, Senhor,Dai-me o dom de aprender.Aprender a ensinarAprender o amor de ensinar.Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor. De aprender sempre.Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilheQue o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.Que meus conhecimentos não produzam orgulho,Mas cresçam e se abasteçam da humildade.Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,Mas animem as faces de quem procura a luz.Que a minha voz nunca assuste,Mas seja a pregação da esperança.Que eu aprenda que quem não me entendePrecisa ainda mais de mim,E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,Para que eu possa trazer o novo, a esperança,E não ser um perpetuador das desilusões.Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprenderDeixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.(Antonio Pedro Schlindwein)

Parabéns caros colegas...

Querido Mestre,
Trago-te um recado de muita gente.Houve gente que praticou uma boa ação,Manda dizer-te que foi porqueTeu exemplo convenceu.Houve alguém que venceu na vida,E manda dizer-te que foi porqueTuas lições permaneceramE houve mais alguém que superou a dor,E manda dizer-te que foi a lembrançaDe tua coragem que ajudou.Por isso que és importante...O teu trabalho é o mais nobre,De ti nasce a razão e o progresso.A união e a harmonia de um povo!E agora... Sorria!!Esqueça o cansaço e a preocupação,Porque há muita gente pedindo a DeusPara que você seja muito Feliz!!!
Parabéns pelo seu dia!!!!(Autor desconhecido)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Fiquei alguns dias...

Fiquei alguns dias sem postar nada por aqui por pura falta de tempo, afinal o professor Dioney nos encheu de atividades, mais graças a Deus consegui fazer tudo, e o mais importante é justamente isso nao é mesmo, pois quando os desafios aparecem em nossas vidas, o ideal é que consigamos vencer um a um.

Tirinha de situações que ocorrem em sala de aula...


Este é um exemplo de uma situação corriqueira em sala de aula, muitas vezes nós estamos dando aula e nossos alunos não estão nem sabendo do que estamos falando.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Muito interessante...

Texto, Linguagem e Ensino
Luciene Fontão luciene_fontao@hotmail.com

O artigo tem por objetivo propor a interação verbal, ou seja, o pressuposto do diálogo, como método de encaminhamento para o desenvolvimento da aula de produção de texto na escola de ensino fundamental, focando o texto escrito, mas não o hipertexto. Uma aula em que o professor assume a função de mediador do processo de ensino-aprendizagem, sem deixar de lado os aspectos instrumentais do uso da Língua Portuguesa. Parte como premissa, de uma visão mais global para a particular. Lembrando que aqui a produção a ser realizada tem por base o desenvolvimento cognitivo de cada sujeito envolvido no processo. Este se inicia como coletivo e colaborativo e passa à dimensão individual quando do momento da produção de texto convencional propriamente dita.As discussões sobre metodologias ou de estratégias de ensino de língua(gem)2 a respeito dos caminhos e descaminhos do ensino de Língua são levadas em conta, bem como o papel do professor de língua materna em sala de aula. Verifica-se, por intermédio da prática pedagógica e de leituras sobre este assunto, que muito do que se descobriu na ciência lingüística do século XX, ainda não foi aplicado com significação na escola, pois os postulados ficam no campo meramente teórico, sem deixar transparecer sua prática, a fim de possibilitar um ensino de língua produtivo e eficaz, que preveja o desenvolvimento pleno do aluno. Um dos fatores que contribui para esse quadro pode estar relacionado, talvez, à formação de professores não qualificada pela academia em pensar o ensino a partir das premissas teórico-práticas em linguagem, além da falta de estudo e de conhecimento em ciência lingüística dos profissionais que já estão no mercado de trabalho há mais tempo. No entanto, quando as reflexões teóricas em lingüística chegam à escola, contribuindo para a melhoria da prática pedagógica, elas são de um auxílio bastante significativo e têm ajudado professores à “incrementar” o ensino de língua, haja vista a necessidade premente de transposição didática e criatividade nas estratégias pedagógicas em função da reflexão sobre a prática. Por essas e tantas outras razões, o que se verifica, no ensino de língua, é a permanência na escola de um ensino prescritivo, tradicional, às vezes tendendo ao estrutural, sem levar em conta o desenvolvimento de toda a potencialidade do aluno em qualquer nível de escolarização. Diante disso, este artigo busca abordar as idéias de Bakhtin (1995) a respeito da concepção de língua(gem), cuja definição está em considerar a língua(gem) como ato dialógico; discorre sobre que concepções podem estar envolvidas na preparação de uma aula; qual o papel do texto diante do ensino de língua(gem) e de gramática; e, ainda, discute questões de como podem ser tratados os textos produzidos no decorrer de uma aula, mesmo que essa ocorra em sala (ou laboratório) de informática, no uso do computador como instrumento pedagógico na produção de texto.1. Bakhtin e a Interação VerbalNão basta analisar o processo de produção de textos em si ou descrevê-lo. Precisa-se também de arcabouço teórico para a análise dos textos dos alunos sob o ponto de vista lingüístico propriamente dito; por isso, entende-se que a partir da premissa de interação verbal há, de certa forma, uma visão inovadora quanto à prática de produção textual nas escolas, baseada na interação comunicativa, embora se saiba que na obra publicada por Bakhtin (1995) não há expressamente uma delimitação do conceito de texto. No entanto, torna-se mais eficaz, conforme se verifica nesta pesquisa, utilizar os pressupostos de interação comunicativa, construindo uma aula baseada na participação de todos os sujeitos envolvidos no processo. A prática de produção torna-se mais prazerosa quando o aluno participa de todo o processo e ajuda a construí-lo.Além disso, toda a prática de produção de texto na escola precisa levar em conta a definição de concepção de linguagem abordada, uma vez que, é a partir de uma concepção que são formuladas as atividades desenvolvidas na sala de aula (plano de aula), principalmente, no tocante à de Língua Portuguesa (podendo ser estendida a todas as disciplinas de uma maneira geral).Bakhtin (1995) postula uma concepção de linguagem, dizendo que ela é dialógica, ou seja, toda palavra, toda enunciação e, por extensão, todo o texto possui um caráter de duplicidade, no qual a presença do outro é fundamental, cujo contexto social não pode ser ignorado:A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas lingüísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico da sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua. (BAKHTIN, 1995, p. 123)A teoria postulada por Bakhtin objetiva conhecer o homem e seu fazer cultural de uma forma abrangente, no concreto das relações sociais, levando em consideração as experiências acumuladas e a interação dessas experiências. Sob esse ponto de vista, o objeto — aqui se entende texto para os fins a que esta reflexão se propõe — é uma criação que inclui em si o criador, pois, o autor está sempre presente na obra como parte constituinte de sua forma artística. Por essa razão, o processo de produção do texto e o próprio texto são criações dialógicas, atos dialógicos, isto é, o texto é um ato de comunicação impressa, constituindo-se em um elemento da comunicação verbal onde há manifestações empíricas sobre o ponto de vista dos discursos de outrem (subordinado a uma certa ideologia) e do discurso próprio de quem produz esse determinado texto. Ou seja, o texto passa a ser compreendido como representação de atos, elementos e relações culturais diversificadas, surgidas como signo da relatividade de um campo com diferentes focalizações (interdiscursividade, intertextualidade e estilo individual), visto assim, como o objeto privilegiado de manifestações culturais. O sujeito constrói o texto com certo grau de intertextualidade e com seu modo particular de reflexão sobre o mundo e sobre a realidade social. O sujeito, também, constrói o processo de produção tendo por base outros discursos, outros textos, envolvendo um diálogo com outras pessoas, com o mundo e com suas experiências pessoais. Por essa ou por outras razões, tudo o que se escuta ou se lê, tudo o que se estuda e se aprende fica guardado como experiências que se adquire no dia-a-dia. Assim sendo:Na realidade, não são as palavras o que pronunciamos ou escutamos, mas verdades ou mentiras, coisas boas ou más, importantes ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc. A palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. É assim que compreendemos as palavras e somente reagimos àquelas que despertam em nós ressonâncias ideológicas ou concernentes á vida. (BAKHTIN, 1995, p. 95)Em consonância ao exposto acima, vale refletir que o dizer ou o escrever possuem uma finalidade e uma razão para estarem sendo produzidos, assim, a palavra é o foco da teoria em Bakhtin. Então, pode-se dizer que é através da fala de outro, com o que se compartilha e o que se aprende com esse outro sobre o mundo, que se organizam as idéias e procura-se tirar o melhor proveito sobre elas, ou seja, aprende-se e assimila-se um dado conteúdo ou informação, criando as próprias idéias.Geraldi (1996), ao referir-se aos postulados de Bakhtin, a partir dessas premissas, relata que:[...] na esteira do pensamento bakhtiniano, o processo de interação como o locus produtivo da linguagem e, ao mesmo tempo, como o centro organizador e formador da atividade mental, já que não é a atividade mental que organiza a expressão, mas, ao contrário, é a expressão que organiza a atividade mental que a modela e determina sua orientação, pode-se dizer que o trabalho lingüístico é tipicamente um trabalho constitutivo: tanto da própria linguagem e das línguas particulares quanto dos sujeitos, cujas consciências sígnicas se formam com o conjunto das noções que, por circularem nos discursos produzidos nas interações de que os sujeitos participam, são por eles internalizadas. (GERALDI, 1996, p. 28)Assim sendo, pode-se dizer que interagir com o outro é locus de produzir linguagem, é adquirir conhecimento, é conhecer mundos diversificados, e é a partir da interação que tudo se agiliza, que há a internalização de um saber construído com o outro (BAKHTIN, 1995). Isso pode ser aplicado em qualquer situação da vida e, principalmente, precisa ser levado em conta quando se está em uma sala de aula, na qual o professor e o aluno são sujeitos que encerram em si essa dialogicidade, ou seja, experiências individuais que interagem, em um mesmo macro social (contexto).Os postulados, se averiguados na escola, transformam a sala de aula em um lugar de produção de conhecimento, a partir da interação comunicativa, em troca de experiências entre todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Se realizados em uma atividade de ensino de língua materna, em uma perspectiva de produção de textos e mesmo de ensino de língua e gramática, transformam o espaço sala de aula em um lugar onde o professor apresenta-se como orientador e seus alunos co-produtores de conhecimento, em uma perspectiva, na qual aprender língua e/ou gramática e, principalmente, produção de textos é de fundamental importância para um ensino de qualidade, fundamentado na cooperação mútua, na cumplicidade em favor de um ensino de qualidade, a partir da consideração de experiências voltadas para a realidade do dia a dia.Por esse motivo, o ensino de língua/gramática e de produção de textos não pode deixar de considerar as instâncias sociais, uma vez que, conforme nos coloca Geraldi (1996):O estudo e o ensino de uma língua não podem, neste sentido, deixar de considerar – como se fossem não-pertinentes – as diferentes instâncias sociais, pois os processos interlocutivos se dão no interior das múltiplas e complexas instituições de dada formação social. A língua, enquanto produto desta história e enquanto condição de produção da história presente vem marcada por usos e pelos espaços sociais destes usos. (Geraldi ,1996, p. 28).Por isso, a língua não é um produto acabado, é um eterno processo ininterrupto, um processo vivo de interação. Sempre há o que dizer ou o que escrever e maneiras diferentes de fazê-los, com base na história discursiva de cada sujeito envolvido no processo de interação. Por conseguinte, não há textos totalmente inéditos, nem discursos totalmente não comprometidos; e, além do mais, existem sempre maneiras diferentes de se falar e linguagens diversas, refletindo as múltiplas experiências sociais. Para Bakhtin (1995), então, o que constitui essas linguagens é algo extralingüístico, sendo a língua inseparável do fluxo da comunicação verbal e, portanto, não é transmitida como um produto acabado, mas como algo que se constitui continuamente na corrente da comunicação verbal. Pode-se verificar, ainda, em Bakhtin, as bases da concepção de linguagem a partir da interação verbal, com caráter dialógico, pois, para ele, toda enunciação constitui um diálogo, faz parte de um processo de comunicação ininterrupto, onde não há enunciado isolado, pois todo enunciado pressupõe aqueles que o antecederam e todos os que o sucederão — um enunciado é apenas um elo de uma cadeia, só podendo ser compreendido no interior dessa cadeia. Como exemplo, pode-se citar a construção do processo de prática de produção textual realizada na pesquisa que originou a dissertação de mestrado “Texto, Informática e Interação na escola” (FONTÃO PIRES, 1999), pois, para um completo entendimento do que ocorreu no conjunto de aulas da pesquisa, faz-se necessário o entendimento do arcabouço teórico que a sustenta, a análise dos textos que só podem ser compreendidos dentro do contexto situacional e todo o conjunto de recursos elaborados para o atendimento dos objetivos propostos; caso não se levassem em conta tudo o que ocorreu no processo, nada faria sentido, principalmente se não fosse levada em conta a importância da interação comunicativa durante o processo e a representatividade das palavras em forma de conceitos implicados e dos seus significados, como no caso dos conceitos informática, computador, escola, Internet, futuro, mundo, por exemplo, ou os próprios conceitos aqui discutidos: texto, língua(gem) e interação.Faraco expressa o dialogismo em Bakhtin da seguinte maneira: “ Ele aborda o dito dentro do universo do já-dito; dentro do fluxo histórico da comunicação; como réplica do já-dito e, ao mesmo tempo, determinada pela réplica ainda não dita, todavia solicitada e já prevista”. (FARACO, 1992, p. 24)Para Bakhtin, a palavra se concretiza como signo ideológico no fluxo da interação verbal, cuja transformação ao se modificar ganha diferentes significados, de acordo com o contexto em que ela surge; por essa razão, a palavra é a revelação de um espaço no qual os valores fundamentais de uma dada sociedade se explicitam e se confrontam. Dessa forma, o texto coloca-nos frente a frente com o mundo tal qual idealizado e construído por nós, quer seja nos seus aspectos perversos ou estigmatizados, quer seja na sua dimensão crítica e transformadora da ordem estabelecida.A concepção interacionista da linguagem, tendo em vista o exposto, só vem confirmar que o texto é um instrumento fundamental de se adquirir conhecimento, capacidade produtiva, comunicativa e de estruturação gramatical, tendo em vista sua ampla possibilidade de fazer o ser social assimilar e compreender a partir das palavras, estabelecendo a ponte entre a linguagem e a vida, pois produzir um texto seja oral ou escrito, é dialogar com outrem, é instaurar o elo entre o sujeito e o mundo onde vive, através da intertextualidade e da intersubjetividade.Sob esse enfoque, verifica-se que o texto não é mais visto como um amontoado de frases proferidas ou um pedaço de papel escrito ou uma superposição de linhas; o texto passa a ser concebido como um produto em processo, um todo organizado de sentido, um conjunto formado de partes solidárias, onde o sentido de uma depende da outra, podendo ser verbal ou visual, verbal e visual, ao mesmo tempo, produzido por um sujeito, em um dado tempo e em um determinado espaço. Esse sujeito expõe suas idéias, anseios, temores, expectativas de seu tempo e de seu grupo social em um processo de produção textual, onde a motivação passa a ser um fator preponderante, o prazer de escrever torna-se uma constante e o texto um instrumento “do fazer” na construção “do saber” e do “próprio ser”, em um inter relacionar-se com o mundo, com a sociedade, com o outro (FONTÃO PIRES, 1998). E nessa perspectiva, pode-se entender como o aluno-sujeito se sente ao produzir um texto, utilizando o computador como instrumento pedagógico, pois, ao usar uma máquina com status de moderna, ele se sente também "moderno" e fazendo parte de uma sociedade "modernizada" — em vias de informatização.2. O Ensino de Língua(gem) e Gramática na EscolaO ensino de língua e gramática na escola pode ser percebido sob enfoques teóricos de concepção de linguagem e de aprendizagem diversos. De uma forma bastante didática, Travaglia (1997) apresenta sob o ponto de vista lingüístico/pedagógico três noções de conceber língua(gem), dependendo do ponto de vista de condição de aprendizagem assumida pelo profissional responsável pelo ensino de um modo geral — o professor. Uma delas é a visão de linguagem como expressão do pensamento que se constrói no interior da mente, sendo sua exteriorização apenas uma tradução e a enunciação um ato monológico (individual), que não é afetado pelo outro nem pelas circunstâncias que constituem a situação social em que a enunciação acontece. Essa é a concepção mais antiga e constitui-se em uma visão tradicionalista de se ensinar língua. A segunda diz respeito à visão de linguagem como instrumento de comunicação, ou seja, como meio para a realização da comunicação, na qual a língua é vista como um código, conjunto de signos que se combinam segundo regras, sendo capaz de transmitir uma mensagem, informações de um emissor a um receptor. O uso do código da língua, nesse caso, é um ato social, envolvendo pelo menos duas pessoas, cuja comunicação é convencionada pelo código conhecido pelos interlocutores envolvidos no processo de comunicação; essa pode ser considerada uma visão estruturalista de ver a língua, onde se encaixa também, de certa forma, a teoria gerativo-transformacional. A terceira concepção apresentada por Travaglia (1997) refere-se à visão de linguagem como forma ou processo de interação, em que o indivíduo usa a língua, não só para comunicar-se ou transmitir uma informação, mas para agir, realizar ações, atuar sobre o interlocutor (ouvinte/leitor); onde a linguagem é o lugar de interação humana, de interação comunicativa pela produção de efeitos de sentido entre interlocutores, em uma dada situação de comunicação e em um contexto sócio-histórico e ideológico. Nessa concepção, a língua é entendida como um ato dialógico (BAKHTIN 1995). Sob esse ponto de vista, encaixam-se as teorias do texto que buscam na prática de produção textual uma forma de interação. É com base nessa terceira concepção de língua(gem) que se encaixa a prática de produção textual aqui abordada, embora se saiba que o texto e sua prática de produção possam ser abordados sob o ponto de vista das três concepções acima citadas.Apoiando-se nas concepções de língua(gem), Travaglia traça uma relação direta com as concepções de gramática, que influenciará e denotará a visão do professor sobre a língua quando da preparação de sua aula. Assim, se o professor for um estruturalista, estará mais interessado em ditar regras e normas para o ensino da língua(gem), e estará mais familiarizado com a concepção de língua(gem) como instrumento de comunicação. Se ele for um tradicionalista, estará mais propenso a desenvolver suas atividades a partir da visão de língua(gem) primeiramente exposta, ou seja, a língua(gem) como expressão do pensamento; e se ele optar por uma linha de trabalho interacionista, usará na sua prática de sala de aula uma visão voltada para os postulados de interação verbal. Quanto ao ensino de gramática, o professor que escolher ser um mero reprodutor de regras e normas para um bom uso da língua padrão-literária, seguirá e utilizará uma gramática normativa, cujo conceito mais comum refere-se à gramática como “um conjunto sistemático de normas para bem falar e escrever, estabelecidas pelos especialistas, com base no uso da língua consagrada pelos bons escritores”. (FRANCHI, 1991, p. 48)O professor que quiser fazer metalinguagem e análise lingüística dos conteúdos poderá utilizar-se de uma outra concepção de gramática, chamada gramática descritiva, por fazer uma descrição da estrutura e funcionamento da língua, de sua forma e função. O conceito de gramática seria um conjunto de regras que o cientista encontra nos dados que analisa, à luz de determinada teoria e método.A terceira concepção de gramática é a da gramática internalizada que se constitui em um conjunto de regras que o falante de fato aprendeu e das quais lança mão ao falar; é "um saber lingüístico" (Ibidem, 1991, p. 54) que o falante de uma língua de fato aprendeu dentro de certos limites impostos, pela sua própria dotação genética humana, em condições apropriadas de natureza social e antropológica.Torna-se importante ao professor que procura desenvolver suas atividades em sala de aula e, principalmente, no preparo das aulas e dos recursos didáticos utilizados, estar ciente das concepções ora citadas e conhecer todos os campos de conhecimento, procurando desenvolver suas atividades com base em determinada concepção de aprendizagem de forma consciente, sabendo quais objetivos quer alcançar no ensino de língua em geral.Na busca de interação com os diferentes campos do conhecimento humano e, por conseguinte, de interação com seus alunos, o professor procurará ser um orientador desse aluno, a partir do incentivo à produção de textos, utilizando uma prática pedagógica que vise a reconhecer no aluno um ser pensante, sujeito de uma sociedade, agente do seu saber, conhecedor de regras internalizadas, a partir do conhecimento de outros textos e de outros pensamentos. Como assim? Ora, construindo com seu aluno "o saber lingüístico", o saber do mundo, o poder de análise do mundo e de si mesmo, a partir de exercícios que estimulem a capacidade criativa desse aluno. O “como fazer” dependerá da clientela, porque as estratégias de ensino não são fórmulas prontas, e, sim, um constante construir com o outro. Cada nova situação comunicativa passa a ser um novo desafio de conhecimento mútuo entre professor e aluno.Dessa forma, pode-se dizer, levando em conta os postulados de Travaglia (1995), que os pontos básicos para o ensino de língua(gem), de gramática e de produção textual estão relacionados com certas ações, como, por exemplo, considerar que ensinar língua(gem) visa a desenvolver a capacidade comunicativa e produtiva do sujeito, explorando todas as suas potencialidades e cativando-o de forma a conscientizá-lo de que a língua é um poderoso instrumento de criatividade e soberania social. Mostrar ao aluno que ele tem capacidade de interagir, de comungar com o outro, de aprender com a experiência alheia e com sua própria experiência. Refletir sobre o mundo, sobre si mesmo e sobre a própria linguagem passa por saber e dominar a linguagem, ou seja, "o domínio da linguagem exige alguma forma de reflexão.” (Ibidem, 1995, p. 108)Geraldi (1997:17) reforça esse pensamento, ao dizer que:Com a linguagem não só representamos o real e produzimos sentidos, mas representamos a própria linguagem, o que permite compreender que não se domina uma língua pela incorporação de um conjunto de itens lexicais (o vocabulário); pela aprendizagem de um conjunto de regras de estruturação de enunciados (gramática); [mas] pela apreensão de um conjunto de máximas ou princípios de como participar de uma conversação ou de como construir um texto bem montado sobre determinado tema, identificados seus interlocutores possíveis e estabelecidos os objetivos visados,[com vistas à compreensão].Acredita-se que isso só possa acontecer a partir do momento em que se envolve o aluno em um processo de leitura e produção textual, a fim de que a partir do contato com textos diversificados, o aluno exercite sempre mais sua capacidade produtiva, porque é a partir da experiência que se aprende a ver e a construir o conhecimento de mundo.Conclui-se que saber gramática não depende de escolarização ou de qualquer processo sistemático, mas de ativação e de amadurecimento progressivo (de construção progressiva) na própria atividade lingüística, de hipóteses sobre o que seja a linguagem e seus princípios e regras. Nessa concepção não há “erro lingüístico”, mas a “inadequação” da variedade lingüística utilizada em um determinado recurso lingüístico para consecução de uma determinada intenção comunicativa. Diante do exposto, precisa-se considerar que um ensino de língua(gem), de gramática e de produção de texto, necessita de ser produtivo e pertinente para o aluno, tendo em vista o quadro referencial estruturado para desenvolver um ensino que permita a consecução dos objetivos a que se propõe.3. O Papel do Texto no Ensino de Língua(gem) e GramáticaA perspectiva textual tem a possibilidade de fazer com que a gramática seja flagrada em seu funcionamento, evidenciando ser ela a própria língua em uso. Passa-se a ver como integrando à gramática tudo o que é utilizado e/ou interfere na construção e uso dos textos em situações de interação comunicativa e não só o conhecimento de alguns tipos de unidades e regras da língua restrita aos níveis morfológicos.É a partir do texto, oral ou escrito, que o aluno entra em contato com o mundo e com a língua, tendo em vista que ninguém aprende por intermédio de frases isoladas. O conhecimento potencial (desenvolvimento da capacidade comunicativa/interativa) de uma língua passa pela reflexão do mundo e da própria construção do sujeito envolvido no processo, só adquirido em um dado contexto, em uma determinada situação comunicativa, sendo que é na relação entre sujeitos, que a língua se manifesta. Ora, mesmo escrevendo neste exato momento, escreve-se para alguém e sabe-se que este escrito vai ser lido/refletido por outro. Assim é no dia-a-dia do homem-sujeito, que rodeado por meios de comunicação, como televisão, jornal, revista, livros variados, desde gibis a clássicos ou didáticos, computador, Internet, Cd rooms está freqüentemente envolvido por textos; por isso aprende-se e apreende-se por intermédio deles e é para administrá-los que se estudam e refletem-se “regras”.Dizer que o conhecimento não passa por usufruto de textos, é ignorar a capacidade produtiva e reflexiva desse sujeito, pois mesmo um simples diálogo coloquial tem características textuais. Mas, restringe-se aqui este estudo, por se querer focalizar uma abordagem de interação na aprendizagem da estrutura de uma língua, a partir do texto escrito, como já definido.Por outro lado, não se concebe o fato de se usar o texto para se fazer análise gramatical, como ocorreu em meados dos anos 80, quando as teorias do texto chegaram às escolas.É muito comum o professor em sala de aula dizer: temos de aprender as regras gramaticais para escrever bem. Entende-se que deve ser diferente, pois, deve-se observar e analisar os textos, sejam jornalísticos, didáticos ou literários, para verificar como a língua se estrutura e assim apreender as regras, partindo da prática de se construir um texto, tendo como pressuposto a leitura de textos diversificados.Geraldi (1997) considera que a produção de textos, orais e escritos, deve ser considerada como ponto de partida e de chegada de todo o processo de ensino-aprendizagem da língua(gem), sendo que a língua só se revela em sua totalidade no texto. Por isso mo decorrer do processo de produção, o professor propõe ao aluno a reflexão sobre o que leu e o que produziu, intensificando o ensino, tendo por base a experienciação e o manuseio de diferentes tipologias textuais, tanto provenientes de gêneros primários, bem como secundários. A diversificação de tipologias textuais e seus diferentes gêneros necessitam ser trabalhados na escola. Isso leva a discutir sobre a questão levantada por Rojo (2001) quanto aos conceitos bakhtinianos de gêneros primário e secundários. Rojo propõe a dissociação entre gênero e texto enquanto artefato (a relação entre a escrita e o escrito) e associa a noção de gênero à de discurso, enquanto produto de um enunciador, cujas relações com o contexto de produção e os mundos de referência desse contexto e do discurso produzidos são determinantes para a diferenciação entre gêneros orais (implicação e injunção) e escritos (autonomia, disjunção). Para que ocorra tal reflexão, torna-se importante retomar a hipótese bakhtiniana no que se refere à variação complexa crescente dos discursos e dos contextos de comunicação social e, conseqüentemente, das relações entre gêneros primários e secundários e ente a fala e a escrita ao longo da história do homem, o que “intensifica o esvaziamento da questão da relação oral/escrito, quando se considera a multiplicidade dos discursos orais e escritos veiculados pelos diversos gêneros primários e secundários” (SIGNORINI,2001). Nesse enfoque, na busca de uma prática cada vez mais eficiente em um contexto social em transformação dialética, há de se intensificar a prática de texto na escola e mais do que isso, construir com os alunos o processo de produção textual, utilizando-se tipologias diversificadas, mesmo com o advento da informática e do uso do computador, em detrimento do uso da caneta e do papel, transformando a sala de aula em um espaço de construção de conhecimento em cultura escrita funcional, primando pela autoria e estética, não só de textos práticos e informativos, mas de textos técnicos, científicos e literários.4. O Texto e a Análise LingüísticaSobre a reflexão do ponto de vista da análise dos textos em sala de aula, dois aspectos definem o texto como uma enunciação: seu projeto, ou seja, a intenção, e a realização desse projeto. O texto escrito pode ser considerado como uma interface dos diálogos e discursos orais: Discursos — gêneros primários, textos — gêneros secundários (BAKHTIN, 1997) .O texto é entendido como um construto, sob o ponto de vista de sua composição artesanal e sua construção, seu sentido como um "tecido", uma tessitura (GUIMARÃES, 1995), sendo o texto um ato humano, no qual toda a produção cultural está fundada na linguagem, porque todo o texto pressupõe uma língua, um processo de interação pela linguagem, que o introduz na esfera do signo, impedindo-o de ser confundido com fenômeno natural. Isto é, a inter-relação entre frases ao nível de sentido faz com que o texto seja um conjunto de informações, construído por intermédio de uma rede de relações que se estabelecem em um movimento de coerência e coesão, entre o sentido e a construção deste, por intermédio de elementos temáticos, relações lógicas, relações de redundância e elementos de remissão; elementos esses que interagem na construção de um todo organizado de sentido – o texto.É através do jogo de retomadas que se tece o fio condutor do significado global do texto (VAN DIJK, 1983), sua articulação e as relações de coerência. Esse jogo de retomadas estabelece a coesão do texto - fenômeno cujos elementos lingüísticos, presentes na superfície textual, encontram-se interligados – por meio de recursos lingüísticos, como por exemplo, a remissão (anafórica ou catafórica) para a construção da referencialidade do texto e formação das seqüências de sentido (KOCH, 1997). A coerência textual apresenta-se como uma construção de sentido em uma situação dada, pela atuação conjunta de fatores de ordem cognitiva, situacional, sociocultural e interacional (TRAVAGLIA, 1995), ou seja, inferências e estratégias de negociação de sentidos; sendo que a coerência é construída a partir do texto, levando em conta os recursos de coesão na superfície textual que são pistas para a construção desse sentido (KOCH, 1997). A coerência se estabelece em níveis sintáticos, semânticos, temáticos, estilísticos, ilocucional para a construção de uma coerência global – macroestrutural. Produzir um texto é, antes de qualquer coisa, criação, explosão de idéias, avalanche de sentimentos, de experiências da realidade de cada sujeito inserido em uma sociedade. Focalizam-se, na análise do material verbal, os textos dos alunos — a macroestrutura e as microestruturas, além de se comentar sobre as superestruturas dos textos produzidos mesmos aqueles construídos em salas de informática. As macroestruturas correspondem ao sentido global do texto, ou seja, fazem parte do plano semântico global do texto, envolvendo: tema, título, tópico frasal ou idéia essencial do texto, a disposição dos parágrafos no texto, em relação ao seu conteúdo, na rede de relações que estabelecem o sentido e a coerência global do texto. As microestruturas são a concretização lingüística das idéias e proposições em relação à frase ou seqüências de um texto. As superestruturas representam as estruturas globais que caracterizam os tipos diferentes de texto, em um plano sintático de estruturação, desse modo, pode-se identificar o tipo de texto através da predominância de estruturas com parágrafos narrativos ou informativos, dissertativos ou argumentativos, descritivo, comparativo, análogo, dentre outras possibilidades; as superestruturas caracterizam a tipologia textual, independente do conteúdo macroestrutural do texto. Tanto as superestruturas quanto às macroestruturas definem-se em relação ao conjunto do texto. Lembra-se aqui Van Dijk (1986, p. 6):Note that macro-structures are not specific units: they are normal semantic structures, eg of the usual propositional form, but they are not expressed by one claude or sentence but by a sequence of sentences. In other words, macro-structures are a more GLOBAL LEVEL of semantic description; they define the meaning of parts of a discourse and of the whole discourse on the basis of the meanings of the individual sentences.Na definição acima, considera-se que as macroestruturas não são unidades específicas, mas, sim, o resultado dos processos cognitivos de compreensão, envolvendo generalizações e abstrações como uma condição necessária de organização das informações na memória, sendo que para se entender o texto e o seu sentido, torna-se necessário considerar os grandes sistemas de conhecimento: o lingüístico, o enciclopédico e o interacional, envolvidos no processo de produção do texto e do discurso, além da articulação dos elementos no texto, seu conjunto de significações para a construção de um sentido semântico global. Com base na análise das formas e conteúdos que estabelecem o texto em si e tendo por base os elementos de articulação, verifica-se como se estabelece a produção textual dos alunos no uso do computador, como instrumento pedagógico, em relação à produção textual realizada na sala de aula em moldes convencionais e, se há semelhanças ou diferenças durante o processo e nos textos propriamente ditos, levando em conta toda a preparação contextual e motivacional realizada no decorrer das aulas. Também, observa-se a influência das características da linguagem utilizada e veiculada na informática nos textos produzidos.Por fim, focalizam-se os textos escritos e produzidos pelos alunos, também sob o ponto de vista da coerência e coesão, entendendo que o texto contém mais do que o sentido das expressões na superfície textual, porque incorpora conhecimentos e experiência quotidiana, atitudes e intenções ou pressuposições, isto é, fatores não lingüísticos; desse modo, "um texto não é em si coerente ou incoerente; ele o é para um leitor [...] numa determinada situação" (FÁVERO, 1995, p. 60). Percebe-se isso quando se começa a ler os textos produzidos na aula do contexto laboratório de informática, pois nesses textos encontram-se marcas que corroboram com a afirmativa de Fávero. Veja o exemplo de texto abaixo retirado da pesquisa realizada em 1999, quando da proposta de uma produção de texto realizada na sala informatizada de uma escola particular do município de Florianópolis, um sujeito construiu esse texto impetrado de criatividade, em que duas partes e/ou duas idéias interagem, formando um texto dialógico:Vida de computadorOlá, sou o computador Pentium, tenho Internet e alguns jogos e programas, todos por enquanto ainda gostam de mim, mas logo logo já serei passado.Como toda pessoa, tenho que descansar porque se eu não dormir eu explodo, hehe.Bom, meu dono adora usar minha internet, é através da Internet que eu fico mais inteligente, mas também tem coisas ruins como, vírus e os hackers. Agora é meu dono quem fala.Vida com computadorEu vejo esse mundo muito nerd... Muita Internet dá nisso né. Será um mundo mais evoluído. De educar e fortalecer o conhecimento. Cheio de elevadores, notebook para todos e coisas do gênero. Muito bom porque facilita meu trabalho. Melhorou a aula. Piorou nada..(Aluno do ensino fundamental, 11 anos/6ª série)Portanto, o sujeito se expõe em seu texto e o processo de produção aí se concretiza, levando-o a construir seu texto a partir de discursos outros, não só reproduzindo esses discursos, mas, principalmente, utilizando-se deles para construir o seu próprio discurso, articulando um ponto de vista sobre o mundo, refletindo sobre esse mundo e apropriando-se dos discursos, através da heterogeneidade constitutiva. O novo e o velho apresentam-se articulados, mostrando um comprometimento, consciente ou não, do sujeito com a sua palavra escrita, através do modo particular de produção e de manifestação das informações tratadas. Conforme Geraldi (1997, p. 136): É esse compromisso e esta articulação a novidade de cada discurso, e do texto dele decorrente [sendo que] as diferentes articulações são também responsáveis pela produção de novos sentidos [ainda que para expressões velhas] que se somam aos sentidos anteriores, reafirmando-os ou deslocando-os no momento presente.Por isso sempre há o que dizer, sempre há uma nova maneira de se refletir sobre um determinado assunto; nesse ínterim, realizou-se uma integração entre os elementos: Texto e Informática, praticando uma maneira diferente de encarar a prática de produção de textos na escola, sugerindo trabalho reflexivo e constitutivo, baseado em objetivos palpáveis e passíveis de articulação e de alcance na escola, embora, saiba-se que nem sempre é possível integrar o novo e o velho de forma a não causar rupturas profundas no conceito de se ensinar.

Momentos de muita reflexão...

Há algum tempo que venho observado o rumo que minha vida tem tomado, as vezes ate me desespero, como se nao tivesse dando conta de segurar as rédias, tomo decisões sem pensar, as vezes me arrependo e nao quero voltar atrás por causa do orgulho. Sou uma pessoa muito nervosa com tudo, não dou conta de fazer várias coisas ao mesmo tempo, porque sou muito perfeccionista, gosto de fazer tudo de forma detalhada e perfeita, e quando isso não acontece começo a me desesperar e ultimamente tenho vivido isso. Entrei em uma fase profissional muito corrida, porém vejo que é um momento único na minha vida, momento de crescer profissionalmente, mais tenho sofrido com isso, pois não tenho encontrado tempo pra mais nada e isso também me angustia demais. Uma das coisas que mais gosto de fazer é estudar, e até isso não tenho encontrado tempo pra fazer. Não sei o que Deus está querendo fazer em minha vida, mais sei em quem eu tenho crido e sei que Ele tem o melhor pra mim, sei que Nele eu posso e devo confiar e que no final tudo dará certo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A votla da Patricia...

Esse é o blog da professora Patricia Vieira

http://mulhernostrinta.blogspot.com/
Fico muito feliz por ela e também por todos nós
que teremos a oportunidade de voltar a ler os
maravilhosos textos que a mesma publica...
Blog da professora Patricia
http://mulhernostrinta.blogspot.com/

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Dúvidas e dificuldades...

Estou tentando há alguns dias confeccionar as tirinhas para postar aqui no blog, mas nao estou conseguindo, ja fiz várias tentativas e não consigo nada satisfatório. Sinceramente não sei mais o que fazer, estou precisando de ajuda...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Férias...

Estamos descansando um pouco e também estudando bastante, quero crescer cada dia mais e mais na minha profissão e para isso nao me faço de rogado, pego todas as oportunidades que surgem em minha frente...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

|Encerramento das atividades deste semestra no Cform-UNB

Hoje tivemos mais um encontro com os formadores do módulo 2 no Cform-UNB, como sempre o encontro foi uma troca de experiências riquíssimas. Pela manhã a professora Rita abriu a palavra para que todos comentassem um pouco sobre o trabalho que está sendo desenvolvido com os cursistas. Todos deram suas contribuições e houve uma troca muito válida para o processo ensino-aprendizagem. Pela tarde o nosso encontro foi com o professor Dioney, ele fez uma explanação sobre o texto "Nois mudemo" e em seguida abriu um leque muito vasto de referências bibliográficas que poderam contribuir e muito com os nossos estudos e na sequência fizemos uma avaliação sobre o andamento do curso e o trabalho dos professores formadores. Foi um dia muito interessante e de muitos rendimentos também.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Encerramento das atividades...

Hoje tivemos o nosso 16º encontro e foi muito interessante, porque fizemos uma confraternização para encerrarmos esse primeiro semestre do curso. Tivemos uma boa discussão sobre a elaboração do portfólio e os cursistas participaram com muito interesse nas atividades propostas e discutidas. Foi muito gratificante o empenho e participação de cada um ali presente. O que posso perceber é que estamos crescendo muito com os nossos estudos...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Links dos Formadores e Tutores
http://anivea.blogspot.com
http://carmemoliveira.blogspot.com
http://dioneygomes.blogspot.com
http://fernandosantosprof.blogspot.com
http://linguaemação.blogspot.com
http://palavrariaeape.blogspot.com
http://professorfabiogachet.blogspot.com
http://profmau.blogspot.com
http://profritasousadiscute.blogspot.com
http://sadrianna-expresso.blospot.com
http://tessituraetextura.blogspot.com
http://tessituraetextura.blogspot.com
http://valkpereira.blogspot.com
http://vangelavasconcelos.blogspot.com
http://www.stellabortoni.com.br
http://wwwpalavreando.blogspot.com

Hoje...

Hoje tive mais um encontro com os cursistas, foi um momento muito interessante, fizemos uma abordagem sobre os gêneros e tipos textuais, utilizando o material que nos foi repassado no ultimo encontro no Cform, os cursistas gostaram muito da discussão e fizeram excelentes participações, prova de que estão gostando e levando o curso a serio e principalmente lendo todos os fascículos o que é de suma importância. Tem sido uma experiência muito gratificante para mim, trabalhar como tutor com essa turma.
http://www.blogger.com/profile/08865460739655470747
Blog da professora Patricia...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Links imperdíveis, visite!
http://anivea.blogspot.com
http://carmemoliveira.blogspot.com
http://fernandosantosprof.blogspot.com
http://leni-tecendolinguagens.blogspot.com
http://www.linguaemacao.blogspot.com

Mais um encontro no Cform-UNB

Hoje tivemos mais um encontro no Cform e diga-se de passagem, que encontro. Uma aula excelente pela manhã com a professora Drª Patrícia Vieira e à tarde com o professor Dr. Dioney Gomes. É incrivel como gosto de fazer parte desse grupo. Sinto-me um privilegiado. Os encontros com os cursistas também têm sido muito proveitoso, diria até enriquecedor, tanto pra mim quanto pra eles. Essa troca de experiências é muito rica e nos motiva a crescer cada dia mais. Tenho sido despertado constante pra leitura de grandes nomes da área da Linguistica e dos Gêneros e Tipos Textuais e creio que isso me tornará cada vez mais um profissional melhor.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mais um dia...

Hoje tivemos mais um encontro do modulo 2. Nosso trabalho foi muito proveitoso, discutimos um pouco e fizemos analise do livro didatico, como foi trabalho ai no Cform. A interação entre os professores cursista foi excelente. Estou muito satisfeito com o andamento da minha turma.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Hoje...

Hoje foi o nosso encontro no Cform na UNB, pela manhã tivemos aula com a professora Rita e à tarde com o professor Antônio. O encontro foi muito proveitoso, todos compartilharam as suas ansiedades, houve uma troca de experiência muito válida. A cada dia me encanto mais com o curso.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Preparação...

Hoje estou me preparando para o encontro amanhã no CFORM. Estou cheio de expectativas com relação ao que será trabalhado amanhã. Espero que o nosso encontro seja muito proveitoso...

quarta-feira, 12 de março de 2008

Hoje foi o meu primeiro encontro com os cursistas

Hoje tive o meu primeiro encontro com os professores cursistas do modulo 2 do municipio de Padre Bernardo. Foi um encontro muito gratificante, conversamos bastante. Houve uma interação muito grande sobre a nossa praxis-pedagógicas e todos deram suas opiniões e principalmente foram ouvidos. Na realidade o primeiro encontro foi há uma semana atrás, mas naquele dia não houve muita interação uma vez que foi a apresentação do curso e entrega do material. Hoje sim, pude perceber o interesse dos cursistas e principalmente os anseios de cada, pois vejo que nós professores temos uma necessidade muito grande de sermos ouvidos e isso na maioria das vezes não acontece nas escolas onde trabalhamos.