sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O que dizer quando nos faltam palavras...


Hoje fiquei procurando na internet um texto interessante, que falasse aquilo que eu gostaria de dizer a vocês. Não encontrei. Então resolvi eu mesmo produzir um, afinal não seria justo, pelo tanto que falamos aqui sobre a importância de incentivarmos nossos alunos a serem leitores/escritores, eu deixar este momento passar em branco. Então resolvi, colocar aqui no papel tudo aquilo que está em meu coração.
Neste dia está encerrando um curso que no inicio fiquei um pouco apreensivo em aceitar, pois iria trabalhar com colegas, professores de língua portuguesa e isto me causava uma certa insegurança. Fui para a capacitação inicial na UNB e comecei a sentir uma certa segurança. Começamos o trabalho aqui e com o tempo o que pude perceber é que em momento algum eu era apenas o tutor, mas era também um cursista, pois em determinados momentos eu aprendia mais que ensinava, sem contar no relacionamento maravilhoso que vi sendo criado entre nós, ao longo dos meus dez anos de Secretaria Municipal de Educação este foi o melhor momento que vivi, pois foram meses de aprendizado, onde eu aprendi muito mais que ensinei.
Hoje me sinto triste e feliz ao mesmo tempo. Triste porque é o último dia e por mais que sejamos colegas, vivamos na mesma cidade não nos encontraremos com tanta freqüência, afinal cada um trabalha em uma escola, tem uma vida própria, mas em contrapartida sinto-me feliz porque vejo que o trabalho foi realizado com êxito, todos saímos daqui hoje um pouco melhor do que começamos e isto é o mais importante na vida. Espero que surja novamente outras oportunidades de nos encontrarmos e que possamos verdadeiramente nos doarmos como fizemos este ano, nos doarmos no sentido de termos boa vontade para aprender, para trabalhar em equipe e principalmente para melhorarmos não só como profissionais, mas também como seres humanos, porque para mim isto foi o que aconteceu aqui, não sairemos daqui só com a conclusão de mais um curso de formação continuada, mas sairemos daqui com a certeza do dever cumprido, pois fizemos tudo o que nos foi proposto. Parabéns para cada um de nós.

Com carinho...


Professor/tutor: Fernando F. dos Santos

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Veja que interessante...


Em um dos encontros fizemos a análise dos livros didáticos e achamos este texto sobre variação linguistica, em um livro do 6° ano, achei muito interessante e ai resolvi compartilhar com vocês...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Turma do Módulo 2 - Padre Bernardo-GO


É interessante pararmos em determinador momentos para analisarmos a maneira como determinadas coisas que acotencem em nossas vidas, passam rápido e também como nós seres humanos temos facilidade em nos apegar àquelas pessoas com quem nós convivemos por um certo período de tempo, isto foi o que aconteceu com as minhas cursistas, foram tantos momentos juntos que agora que estamos chegando no fim deste trabalho já estou começando a sentir saudades, afinal foram vários meses juntos, nos encontrando uma vez por semana, trocando experiências e aprendendo uns com os outros.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Meu blog...

É incrível como as coisas acontecem em nossas vidas, há menos de um ano, eu não sabia direito nem o que era um blog, sendo assim eu nunca imaginaria ter um algum dia, e hoje diante desta realidade que nos foi colocada quando iniciamos o curso do CFORM/UNB, Alfabetização e Linguagem, fomos incentivados a criar um blog, que seria o principal instrumento de avaliação do curso e hoje fazendo o trabalho do professor Dioney, parei pra analisar o quanto este espaço virtual tem sido útil em minha vida, o bem que ele tem me feito é indescritível, pois sempre gostei muito de escrever, mas nunca fui de expor nada daquilo que escrevia e hoje estou aqui, expondo um pouco da minha vida, um pouco do que sinto e devo muito disto à esta proposta inovadora, que aceitei no início do curso e agora só tenho uma convicção que o curso terminará, mas o meu blog certamente não...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


Hoje estava relembrando com os cursistas algumas atividades interessantes que fizemos durante o curso e eles me disseram que uma das que mais gostaram de desenvolver foi a análise do livro didático, ai lembrei que tinha algumas fotos aqui no computador que eu não tinha postado. Foi interessante também vermos quantos vínculos foram feitos durante todo este processo, foi sem dúvida algo enriquecedor tanto para eles, quanto para mim...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


Estudando em um dos vários encontros que tivemos na UNB, foi um ano muito proveitoso, cada encontro foi único...
Caroline, uma excelente professora, todas as aulas com ela foram muito proveitosas...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Reflexão enviada pela colega Isabel, achei muito interessante e resolvi dividir com todos aqui...

UM ALERTA PARA OS PAIS!

O NÃO DE ELOÁ!

ARTIGO PUBLICADO NO JB, DA DRª MARIA ISABEL, PROFESSORA DE PSICOLOGIA.

Não quero ser mais um desses psicólogos de araque que infestam os programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem serem chamados.
Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único.
Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.
Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19.
Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o
filho do tal apartamento a puxões de orelha.
Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial
maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já
tinha escapado com vida.
Faltou a polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a
garota de volta pra lá.
Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador converssasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.
Simples assim. NÃO. Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi
punida com uma bala na cabeça.

O mundo está carente de NÃOS.

Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças.
Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos ( e alguns maridos, temem dizer não às esposas ).
Pessoas têm medo de dizer não aos amigos.
Noras que não conseguem dizer não às sogras.
Chefes que não dizem não aos subordinados.
Gente que não consegue dizer não aos próprios desejos.
E assim são criados alguns monstros.
Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas.
Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor,da namorada, do gerente do banco.
Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.
Os pais dizem, 'não posso traumatizar meu filho'.
E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos.
Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de
aniversário faraônicas para suas crias.
Sem falar nos adolescentes.
Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer:
Não, você não pode bater no seu amiguinho.
Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos.
Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai passar a madrugada na rua.
Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas não são companhias pra você.
Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate.
Não, aqui não é lugar para você ficar.
Não, você não vai faltar na escola sem estar doente.
Não, essa conversa não é pra você se meter.
Não, com isto você não vai brincar.
Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.
Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS, crescem sem saber que o mundo não é só deles.
E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam. Usam
drogas. Compram armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o pneu do carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua.
E daí por diante.
Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo
contrário.
Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não.
Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também
responsabilidade.
E quem ouve uns nãos de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso.
Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem.
O não protege, ensina e prepara.
Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo.
Nem sempre consigo, mas tento.
Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor.
E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.'